terça-feira, 5 de maio de 2020

10 Opções de Vida Após a Morte



A maior parte das pessoas acredita na existência do sobrenatural, e ao seu modo, ou de sua religião ou filosofias, creem na vida após a morte e nos seres divinos.
O Brasil foi o terceiro país em que mais se acredita em “Deus ou em um ser supremo” em uma pesquisa conduzida em 23 países.
A pesquisa, feita pela empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos e concluiu que 51% dos entrevistados “definitivamente acreditam em uma entidade divina, comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não têm certeza”.
O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.
Apesar da diversidade cultural, praticamente todas as pessoas descrevem o paraíso da mesma forma, um lugar agradável onde todos são felizes. No entanto os debates sobre a real forma deste lugar maravilhoso (ou nem tanto assim) ainda está em aberto e vem se modificando com o passar do tempo e a cada nova religião que aparece.

Mitologia Egípcia
Os antigos egípcios acreditavam que a alma atravessava o rio Nilo em uma balsa até o Reino dos Mortos, onde a colocariam para trabalhar em um campo, entre outros obstáculos. Por causa disso, os ricos sempre anexavam alguns servos ainda vivos em sua tumba, para que estes trabalhassem no lugar deles quando chegassem ao outro lado.
Caso a alma fosse aprovada no teste pós-morte, era provável que fosse habitar eternamente onde os deuses residiam, um lugar que nada mais era que uma versão mais luxuosa do Egito.

Mitologia Grega
O paraíso post mortem grego, é o famoso campos elísios, um cenário de relvas ondulantes ao longo de um belíssimo riacho, reservado apenas para os heróis e pessoas virtuosas.

Cristianismo
A religião mais famosa do ocidente conta com o que Jesus falou ― as almas boas se tornam como anjos no paraíso. No entanto, dentro das ramificações do cristianismo há diversas outras interpretações sobre a vida no céu, como por exemplo, as testemunhas de Jeová e os adventistas do sétimo dia creem que a terra vai ser restaurada se tornando a nova Jerusalém e viveremos nela com novos corpos semelhantes ao de Adão antes de se tornarem imperfeitos. Também a interpretações que alegam que no paraíso iremos receber um novo corpo (este espiritual) e uma nova mente e neste lugar louvaremos a Deus eternamente.

Umbanda
Na umbanda não existe um consenso sobre como é a vida após a morte, tendo em vista que essa religião sofre influências de  crenças cristãs, espíritas e de cultos afro orientais. Como não existe uma unidade ou um “Livro Sagrado”, alguns umbandistas admitem o céu e inferno dos cristãos, enquanto outros falam apenas em reencarnação e carma. Na umbanda, morte e nascimento são momentos sagrados, que marcam a passagem de um estado a outro de manifestação espiritual, morremos para um lado e  nascemos para outro lado da vida, o que nos aguarda do outro lado depende de nós mesmos. Para eles a morte é uma etapa do ciclo evolutivo, sendo a reencarnação a base da evolução.

Budismo
O budismo prega  o renascimento e reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito liberte-se do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas e efeitos). A depender do carma, a pessoa pode renascer em seis mundos distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos guerreiros, espíritos insaciáveis e reinos infernais. Os reinos celestiais são lugares onde a alma além de estarem em um ambiente livre dos desejos e sofrimentos, estas ainda podem se tornar guias para a humanidade.

Judaísmo
O Talmude (livro sagrado dos judeus) descreve como as almas são julgadas e, se não tiverem alcançado o estado adequado para o paraíso, porém forem capazes de se reabilitar, será permitido que trabalhem seus defeitos e entrem no “Mundo que há de vir”, semelhante a nova Jerusalém dos cristãos.

Zoroastrismo
Surgido por volta de 1000 a.C. e religião pioneira do monoteísmo ético, o zoroastrismo acreditava que a alma seria submetida a um demorado e horrendo processo espiritual que durava por um período terrivelmente longo , ate o fim dos tempos.

Candomblé
Não existe uma concepção de céu ou inferno, nem de punição eterna. As almas que estão na terra devem apenas cumprir o destino, caso contrário vagarão entre o céu e a terra até se realizar plenamente como um ser consciente e eterno. Os cultos afro-brasileiros acreditam que os mistérios da vida e da morte são redigidos de uma lei maior, uma força divina que dá o equilíbrio divino ou eterno. O candomblé vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente, na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecerem junto com outros espíritos, orixás e guias.

Religiões Islâmicas
Acreditam que a alma vai para o paraíso, Jannah, embora não possa entrar ali até o dia do juízo final. Portanto, permanecem à espera em níveis variados de conforto ou tormento dependendo das ações em vida que a pessoa teve. Para os muçulmanos, a melhor definição de paraíso é: um lugar onde todas as nossas necessidades, vontades e desejos terrenos são realizadas.

Mitologia Nórdica

Para entrar em Valhalla, o paraíso viking, exigiam-se feitos heroicos e uma morte de guerreiro. O local é descrito como uma grande cervejaria. Para se ter uma melhor ideia do que seria isso, recomendo os clips banda finlandesa  de folk metal KORPIKLAANI.


Com todas essas opções agora basta você escolher qual paraíso e estilo de vida após a morte faz mais sua personalidade.

 




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Criptozoologia - A Ciência dos Monstros




O oculto desde as primeiras Eras, sempre foi um objeto de especulação do ser humano, e como vocês podem ver a esfera física sempre foi mais presente do que a espiritual quando se trata de monstros. Estes que geralmente apresentam aspectos humanoides misturados com outros animais, como é o caso do lobisomem, Yeti, sereias, etc. Também é comum ao se tratar das figuras mitológicas os seres quiméricos, que são a mistura de vários animais, como por exemplo, o grifo, Pégaso, etc. e as criaturas colossais como os dragões e suas variações.
O interessante de todos os seres é a sua verossimilhança com criaturas que conhecemos, o que de certa forma nos deixa curiosos sobre a possibilidade da existência de tais, mesmo que não sejam da proporção ou com todos os detalhes  com a qual são descritos.
Para solucionar essa curiosidade foi criado o estudo dos animais lendários, ou como são chamados pelos estudiosos desse campo, os criptídeos, por isso o nome Criptozoologia, que vem das expressões cripto- (do grego kryptós, é, ón 'oculto') e zoologia (o ramo da Ciência que estuda os animais).

Para os biólogos e zoólogos tradicionais, a criptozoologia não passa de uma pseudociência para amadores, geralmente fascinados pelas histórias de pessoas sem nenhuma credibilidade que alegam terem vistos seres mitológicos, humanoides ou teoricamente extintos.

 Não podemos culpar a ciência por essa postura, pois o ceticismo é um processo fundamental para elaboração de seus estudos e a partir do momento que se encontra uma falha em determinada hipótese, esta é imediatamente descartada, como foi o caso do monstro do lago Ness que em 2016, um drone marinho de alta tecnologia que procurava nas profundezas do lago escocês pelo Nessie, encontrou uma réplica do monstro com quase nove metros de comprimento. Esta réplica havia sido usada no filme de 1970, The Private Life of Sherlock Holmes, e tinha-se afundado e perdido quando foram removidas as suas boias.

Mas também não podemos ter os criptozoólogos como loucos, que dedicam suas vidas para qualquer teoria da conspiração, pois assim como Tróia foi por muito tempo apenas uma lenda para as academias de ciências e história, muitas criaturas já foram tidas como mitológicas, ou até mesmo incompatíveis com a realidade, como o foi o caso do ornitorrinco, pois, quem acreditaria na existência de um mamífero com corpo de castor pico de pato e que ainda por cima põe ovos? Ou na lua-gigante que muitos conhecem como Kraken? E até mesmo os dragões de cômodo?

Apesar de não ser tida como relevante, a criptozoologia tem sim sua importância, pois além do fator cultural, muitas de suas descobertas são de profunda importância cientifica como é o caso do Celacanto um peixe da época dos dinossauros dado como extinto que foi redescobertos em 1938. O animal é um verdadeiro fóssil vivo que não alterou suas características de nenhuma forma, fazendo com que se desse um nó na cabeça dos evolucionistas, mas que também atiçou a interesse de várias pessoas, pois se esse animal pré-histórico não alterou suas características é possível ainda existirem criaturas tais como eram no passado? Monstros gigantes escondidos nas profundezas do oceano?  Pois, como sabemos apenas 5% do oceano foi explorado e com isso é possível concluir que ainda conhecemos pouco sobre o mundo e afirmar a não existência de alguma coisa é algo arrogante para a imensidão de possibilidades que nos cerca.

Outro ponto é que muitas criaturas são descritas com exagero, como é o caso da anaconda, onde muitos afirmam terem avistado cobras com mais de 20m e outros alegam terem visto com mais de 40m, quando estas chegam ao máximo aos 9m o que deve parecer ser 100m para quem está assustado. Por isso, eu digo para vocês que acreditem em tudo e desconfiem de tudo, tentem manter a mente aberta.

Agora segue uma lista com todas as criaturas que já foram rotuladas como lendas ou extintas.

Aardvark : Animal tubulidentato africano muito pouo conhecido. O único sobrevivente da família Orycteropodidae.

Celacanto – peixe pré-histórico que vive nos mares africanos.

Esse fóssil vivo faz parte do jogo pokemon!


Dragão-de-cômodo: lagarto gigante que vive na Indonésia.

Gorila: primata gigante da África.

Lula-gigante: segundo maior invertebrado existente na Terra.

Lula-colossal: maior invertebrado existente na Terra.

Ocapi: animal da selva africana, parente da girafa, mas com pescoço curto e listras como uma zebra.

Ornitorrinco: mamífero aquático da Austrália. Possui um bico e põe ovos.

Moa: ave extinta que habitava regiões da Nova Zelândia. Desprovida de asas, ela chega a medir cerca de 3 metros de altura.

Guepardo: grande felino da savana africana que era anteriormente conhecido como “Big Cat” (“Grande Gato”).

Hipopótamo-pigmeu: espécie de hipopótamo de menos parte considerada como extinta, porém, foi redescorberta em 1843.

Bisão:  mamífero ungulado e ruminante também considerado como extinto, porém foi redescoberto em 1957.

Golfinho-comum-de-bico-longo: espécie semelhante a um golfinho com um bico de maior extensão que também foi considerado como extinto, porém redescoberto na década de 90.

Monoblastozoa: filo atual de invertebrados reconhecido cientificamente.

Lagarto monitor: lagarto de maior porte confirmado em 1878.

Bonobo: primata de pequeno porte confirmado em 1928.

Cavalo-de-przewalski : cavalo de menor porte também conhecido como
Cavalo-Selvagem-da-Mongólia confirmado em 1881.

Wallabee-de-cauda-pontiaguda: (Onychogalea fraenata) – marsupial tido como extinto, porém confirmado em 1973.

Pecari-de-chaco (Catagonus wagneri): espécie da família Tayassuidae, confirmado em 1975.

Solifugae: Ordem de Artrópodes da classe dos Aracnídeos.

Zebra-de-burchell (Equus quagga burchelli): espécie de zebra tida como extinta e redescoberta em 2004.

Haliphron Atlanticus: espécie de polvo, considerada a maior do mundo.

Galiteuthis phyllura: Moluscos cefalópodes que englobam lulas transparentes pertencentes à família Cranchiidae.

Marta-americana: Mustelídeo, confirmado em 1850.

Elefante-Pigmeu-de-Bornéu: espécie elefante de menos porte.

Macaco narigudo: espécie de macaco caracterizado por possuir um nariz mais longo do que os outros de sua espécie.

Tubarão de Ilinois: comprovado ser um tubarão da Gronelândia pela equipe da série MonsterQuest.

Provavelmente no futuro essa lista estará bem maior, por isso, fique atento aos próximos posts.

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7 Criaturas Fantásticas Citadas na Bíblia



Seguindo a série sobre criptozoologia, hoje falarei sobre sete criaturas fantásticas que aparecem na Bíblia. Caso você não tenha lido o texto anterior clique aquii.
Bom, para muitos a Bíblia é um livro sagrado e tudo que nele contém é real e foi ditado pelo próprio Deus, já para os não crentes é apenas mais livro sobre fantasia, mas para antropólogos e interessados e estudiosos da história, a bíblia é um grande livro que nos permite entender não apenas um povo, ou determinada Era, mas sim todo um estilo cultural que influenciou diversos povos.
O que grande parte dois primeiros grupos citados não sabem, é que a Bíblia assim como influenciou dezenas de povos e é relevante até hoje, claro que de maneira mais simbólica e espiritual, este livro também foi alvo de muitas influências dos povos contemporâneos a sua data de escrita como também de povos anteriores a sua existência, isso resultou em inúmeras referências que até hoje acreditamos exclusivamente serem de origem judaico-cristã (leio o texto sobre o dilúvio), e por essa aglutinação cultural temos uma grande variedades de monstros e criaturas fantásticas, algumas apareceram apenas de forma alegórica, outras como profecia, mas garanto que depois dessa lista você irá se surpreender e passará a olhar a bíblia com outros olhos.
Nephilim
Descrição: Nephilim ou “caído”, é uma das figuras bíblicas mais controversas, pois sua origem confunde muito os estudiosos e conspirólogos da Bíblia, muitos alegam fazendo uma interpretação mais ao pé da letra dos versículos, que estes seres são filhos de anjos com humanas, para outros, essas criaturas são menos interessantes não passando da mistura de duas tribos, que no caso seria de Seth e Caim, ambos os filhos de Adão e Eva. Mas há também quem acredite que os Nephilins são na verdade extraterrestres; o que explicaria sua anatomia diferenciada dos outros seres humanos, pois em todas as interpretações as pessoas se referem aos caídos como sendo os tão famosos gigantes.
Trechos Bíblicos: Números 13:33: Também vimos ali os Nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos. Deuteronômio 9:2: Um povo grande e alto, filhos dos anaquins, que tu conhecestes, e dos quais tens ouvido dizer: Quem poderá resistir aos filhos de Anaque?
No velho testamento existem outros trechos se referindo as Nephilins.

Unicórnios
Descrição: Unicórnios são mencionados nove vezes na Bíblia do Rei Jaime, uma tradução medieval feita sob ordem do Rei Jaime I e que até hoje é a oficial da igreja anglicana. Infelizmente, os linguistas descobriram que re’em, palavra hebraica traduzida como “unicórnio” nesta bíblia, na verdade, refere-se ao auroque, um antepassado distante da vaca moderna que foram extintos no século 17.
Na verdade, um monte de “criaturas míticas” na Bíblia do Rei Jaime são simplesmente adições por tradutores medievais que estavam mais interessados ​​em ser poética do que em garantir que suas criaturas existiam.

Basilisco
Descrição: Esta criatura teve diversas descrições dentro da literatura, sendo sempre uma espécie de serpente ou dragão com alguma característica peculiar, como uma cabeça de galo ou de homem. O naturalista romano Plínio, o Velho, descreveu o Basilisco como uma grande serpente com uma coroa dourada, sendo está à versão mais utilizada para representar este ser.  Outro fator muito importante quando se trata do Basilisco é sobre a sua periculosidade e maldade, pois dizem que apenas com um simples olhar ele poderia matar sua vitima, e sempre que esta sendo animal ou homem desvia de seu olhar evitando assim sua morte, o desejo assassino da fera mística o fazia olhar para as flores que morriam instantaneamente.
Na bíblia o Basilisco é apenas descrito como uma serpente maligna, o que faz de certa forma ser associada ao Diabo, porém os versículos apenas o citam sem fazer essa relação.
Trechos Bíblicos: "Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará."(Provérbios 23:31-32).
"E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do basilisco." (Isaías 11:8)
"Porque eis que enviarei entre vós serpentes e basiliscos, contra os quais não há encantamento, e vos morderão, diz o SENHOR." (Jeremias 8:17)
"Chocam ovos de basilicos e tecem teias de aranha; aquele que comer dos ovos deles morrerá; e, apertando-os, sai deles uma víbora." (Isaías 59:5)
"Não te alegres, toda a Filístia, por ser quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora." (Isaías 14: 29).
Curiosidade: Atualmente o tão temido e demonizado Basilisco não passa de um lagarto da família dos iguanas. Famoso por conseguir correr curtas distâncias sobre água o que ironicamente lhe deixou conhecido como lagarto-jesus.

Sátiro
Descrição: Na mitologia grega e romana, o sátiro era um deus metade homem/metade fera e companheiro frequente de Baco, o deus da fertilidade e da vegetação da religião greco-romana. Na Bíblia, a palavra hebraica traduzida como “sátiro” é seʽirím e significa “peludos”, também traduzidos como “demônios”. O contexto específico de Isaías 13:21 e 34:14 deixa bem claro que o termo está sendo usado para se referir às cabras selvagens que frequentemente habitavam as ruínas da antiga Babilônia e Edom. Porém em outros trechos como Levítico 17:07 e 2 Crônicas 11:15, a palavra é traduzida como “demônio”, porque existe uma alusão à prática de realizar sacrifícios ao seʽirím, um deus pagão em forma de cabra.
Os cristões preferem encarar esses termos apenas como erros de tradução, até porque admitir a existência de sátiros ou qualquer outra criatura pagã sem demoniza-la era/é dar crédito ao maior inimigo da igreja cristã, o paganismo.

Leviatã
Descrição: Talvez a criatura mais famosa e temida principalmente na época das grandes navegações, o Leviatã é o segundo maior e monstro descrito no livro de Jó e também a criatura marinha mais poderosa de todas sendo que o próprio em seu diálogo com Jó revela ser o único no Universo capaz de lutar contra essa criatura, como fica evidenciado neste trecho: ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror? Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre"  -Jó cap:40 e 41. Neste mesmo capítulo ele é descrito como uma enorme criatura marinha que não liga para as armas humanas e exala fogo e fumaça de suas narinas. 
Mas nem tudo é tão esplendoroso e assustador, algumas teorias bíblicas dizem que o Leviatã não passa de um crocodilo, no entanto, acho estranho Deus demonstrar o seu grande poder apenas com um crocodilo, até por que o Crocodilo Dundee também faz isso nem por isso o veneramos.  

Behemoth
Descrição: Outra criatura mencionada no livro de Jó, logo após Deus falar sobre o Leviatã ele acrescenta em seu diálogo o Behemoth, e não se referia a banda Polonesa de Death Metal, mas sim a uma criatura gigantesca e poderosa que só pode ser domesticada pelo próprio Deus. Sua cauda é tão grande que faz ele “se mover como uma árvore”.
Os criacionistas se referem ao Behemoth como um dinossauro que sobreviveu a extinção sendo semelhante a um saurópode, por ser descrito como um touro gigante de três chifres, em outras análises ele é comparado com um braquiossauro, mas os criacionistas menos criativos e cientes que o Behemoth tinha umbigo, logo não poderia ter saído de um ovo, preferem se referir a criatura bíblica apenas como uma versão poética e exagerada de um simples hipopótamo.
Trecho Bíblico: “Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam. Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama. As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca. Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?”.
Segundo a tradição judaica ortodoxa, sua missão é esperar pelo dia em que Deus lhe pedirá para matar o Leviatã, uma criatura marinha tida por alguns como parecida com uma baleia. As duas criaturas morrerão no combate, mas o Behemoth será glorificado por cumprir a sua missão, e após isso os escolhidos de Deus comeram da carne da criatura.


Dragão
As criaturas bíblicas geralmente não são tão criativas quanto as de outras religiões, e muitas das interpretações sobre criaturas de terceiros parecem sofrer uma limitação em relação as outras culturas, acredito que isso seja feito para manter uma certa verossimilhança com o real. Mas quando chegamos ao apocalipse às coisas mudam, além de uma sequência de acontecimentos fantásticos e surreais que deixam os crentes nessa fé amedrontados, e os incrédulos de certa forma fascinados e no caso dos escritores assim como eu, inspirados; temos também uma série de criaturas horripilantes e poderosíssimas, sendo a maior delas, O Dragão, este é sem dúvida um dos dragões mais poderosos que já li, ele é descrito como tendo sete cabeças e dez chifres (algo que é típico do Apocalipse, pois toda essa numerologia faz referência a reinas e principados da Terra). Ele também tem uma cauda capaz de varrer um terço das estrelas do céu. O autor identifica mais tarde este dragão como o próprio Satanás, que luta contra os anjos de Deus e é lançado no inferno.
Na bíblia do Rei James existem outros dragões, porém assim como no caso dos unicórnios, é apenas erro de tradução. Sendo que na verdade os trechos onde aparecem os dragões o correto seria substituir por serpente ou hienas.



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5 filmes quebram o arquétipo de bruxa má



Nos primeiros séculos de nossa Era, temos o início dos relatos de bruxaria e com isso o surgimento das tão temidas bruxas, ainda não como conhecemos, mas já de uma forma equivalentemente assustadora. Nas lendas gregas essa figura mitológica apresenta-se de forma animalesca como mulheres que voavam de madrugada, ávidas de carne e sangue humanos.
Na idade média, temos as servas de Satã, mulheres horríveis que serviram de base para diversos contos de fada e historias. E claro que depois da invenção do cinema esse ser mitológico tão magnifico não poderia ficar de fora, porém em muitas dessas histórias vemos um padrão falso e repetitivo, além de desmoralizante, que remonta um pensamento vindo da era medieval em que bruxas eram sinônimas de algo maléfico.
Ficou conhecido então aquele arquétipo da bruxa vilã, feia, nariz pontiagudo e com ódio de tudo que é puro, semelhante à famosa Bruxa Malvada do Oeste, do Mágico de Oz. Mas claro, nem todas as histórias caem nesse lugar comum e separamos alguns filmes aqui que são prova disso.

As Brumas de Avalon (The Mists of Avalon – 2001, Uli Edel)



Sinopse:  Adaptação do best-seller de Marion Zimmer Bradley, o filme relata a lenda do rei Arthur sob o ponto de vista de Morgana (Julianna Margulies), irmã de Arthur que foi separada deste para ser treinada por Viviane (Anjelica Huston), a dama do lago, para se tornar uma sacerdotisa de Avalon, que perde seu poder místico a cada dia. Portanto, a luta de Merlin e Viviane para manter a religião da Deusa viva tem de enfrentar  os obstáculos gerados por interesses pessoais e pela sede de poder de alguns.
Comentário: Esta é considerada por muitos a melhor versão da lenda do rei Arthur, que tira as personagens feiticeiras, especialmente Morgana, da visão maléfica tanto conhecida, mostrando seu ponto de vista sobre os acontecimentos, e enfatizando o momento de ascensão do cristianismo e a perca gradual de espaço da antiga sabedoria pagã e com isso a entidade daquele povo.

Jovens Bruxas (The Craft – 1996, Andrew Fleming) 


Sinopse: Três jovens de um colégio suburbano de Los Angeles tentam formar um pequeno coven bruxo, mas somente com a chegada de Sarah (Robin Tunney), uma bruxa de nascença, conseguem que o círculo seja completo. A partir daí, elas viram amigas e começam a praticar magia, mas sua falta de experiência leva as quatro meninas em apuros com consequências terríveis.
Comentário: O filme inspirou muitas jovens dos anos 90 que não conheciam nada sobre bruxaria, além dos clichês tanto difundidos. Ele foi baseado na wicca, com consultoria de Pat Devin, uma sacerdotisa Diânica, membro do Coven Ashesh Hekat. Apesar de alguns elementos terem sido mudados, como os crucifixos no lugar de pentagramas, no ritual da praia são usadas verdadeiras invocações wiccans (com algumas modificações, como por exemplo o nome de um deus fictício), o que provocou reações que assustaram a própria produção. Nas palavras do diretor: "quando tentávamos rodar a cena da praia, as ondas do mar ficavam mais intensas e chegaram a assustar as atrizes. No exato momento quando o personagem de Fairuza (Nancy), diz: "Manon me completa", caiu a luz e a cena teve que ser feita novamente. Foi algo muito estranho".

 Elvira: A Rainha das Trevas (Elvira: Mistress of the Dark – 1988, James Signorelli)



Sinopse:  Elvira (Cassandra Peterson) é a anfitriã de um programa de baixo orçamento sobre filmes de terror, mas tudo pode mudar quando ela recebe de sua tia uma herança, que a leva para a pacata cidade de Fallwell, onde encontra sérios problemas com a comunidade conservadora, que a acusa de bruxaria, e com seu tio, Vincent Talbot (William Morgan Sheppard), sedento por poder.

Comentário: Elvira é um clássico da sessão da tarde e tem uma ótima combinação de humor e referências do cinema de terror, como a nomeação do personagem Vincent Talbot em homenagem aos atores Vincent Price e Lyle Talbot. Além disso, a personagem Elvira já existia antes mesmo do filme, sendo anfitriã de sessões de terror na TV, como era feito muito antes por outras moças sexys e macabras, como a Vampira (Maila Nurmi).
         Quem tiver interesse de conhecer um pouco sobre esse programa de terror, recomendo o filme Ed Wood de Tim Burton.

Da Magia à Sedução (Practical Magic – 1998, Griffin Dunne)


Sinopse:  Sally (Sandra Bullock) e Gillian (Nicole Kidman) Owens são irmãs e bruxas que carregam uma terrível maldição de família: os homens por quem se apaixonam estão condenados à morte. Já adultas, elas decidem usar magia para quebrar essa antiga maldição.
Comentário: O filme é baseado no romance de 1995 do mesmo nome de Alice Hoffman, e veio acompanhando a onda de filmes dos anos 90 sobre bruxaria, mostrando personagens bruxas sem a visão deturpada dos contos de fadas, e como essas personagens têm de encarar desde cedo o preconceito e ignorância acerca de suas práticas.


 As Bruxas de Salém (The Crucible – 1996, Nicholas Hytner)
  


Sinopse: Em Salem, Massachusetts, 1692, algumas jovens provocam uma histeria coletiva que desperta uma cruel caça às bruxas. Uma delas, Abigail Williams (Winona Ryder), tinha se envolvido com John Proctor (Daniel Day-Lewis), um fazendeiro casado, quando trabalhou para ele, mas após o fim do caso foi despedida. Assim, desejava a morte de Elizabeth Proctor (Joan Allen), a esposa deste, e faz várias acusações até ver Elizabeth ser atingida.
Comentário: O filme retrata algo que realmente aconteceu. Trata-se de uma época dominada pelo Martelo das Bruxas, livro responsável pela perseguição contra tudo que não era cristão. Salem é o melhor exemplo das proporções de injustiça que uma paranoia pode tomar.




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5 Hq’s sobre zumbis pouco conhecidas



Um inimigo incomum, o desapego de todas as responsabilidades sociais e claro a violência justificada sempre atraíram o ser humano, e um apocalipse zumbi cerca o imaginário de muitas pessoas. Mas não fica só na imaginação, essa temática além de estar presente em filmes e seriados, tem muito espaço no universo das hq’s. No entanto, pelo menos no Brasil o hábito da leitura ainda não é tão forte, principalmente quando não se é um mainstream como no caso de The Walking Dead e outras franquias milionárias, o que faz muita gente perder ótimos trabalhos.


Eu, Zumbi (I, Zombie)
Eu, Zumbi. É uma hq da editora Vertigo lançada em 2010 e que ainda está em andamento, contando até agora com 25 capítulos.
Gwan Dylan é uma coveira em um cemitério e uma detetive zumbi. Uma vez por mês ela precisa comer um cérebro humano, para manter suas memórias intactas e para que A Noite dos Mortos-Vivos não se torne realidade. Por comer esses cérebros as memórias das outras pessoas ficam guardadas em sua mente e ela sente a obrigação de cumprir algumas coisas inacabas pra elas. Com isso Gwen é enviada para as aventuras mais loucas além da imaginação.

Curiosidade: Existe uma série de Tv baseada nesta hq e apesar de possuir algumas diferenças, que como o nome da protagonista e sua profissão, a série possui o mesmo nome, e já está com sua segunda temporada garantida.


                              
Zombies vs. Robots Aventure (é sem o “d” mesmo)
Zombies vs. Robots Aventure, uma série da IDW Publishing que traz um cenário totalmente diferente da qual estamos acostumados, mostra um realidade na qual os humanos já foram extintos e zumbis e robôs estão em guerra.
         Zombies vs. Robots Aventure é uma série de 4 edições escrita pelo editor-chefe da IDW, Chris Ryall, e retoma o conceito criado por ele e o desenhista Ashley Woods.              Possui três histórias com oito páginas.
Curiosidade:  A série é a terceira neste cenário, pois antes dela vieram Zombies vs Robots e Zombies vs. Robots vs. Amazons.


Deadworld 
É uma série de banda desenhada e publicada em intervalos intermitentes que foi criada pela editora Desperado Publishing em associação com a IDW Publishing. A série acompanha um grupo de sobreviventes em meio a um cenário pós-apocaliptico após uma pandemia zumbi mundial devastar a civilização. A história contada em Deadworld, porém, enfatiza outras questões diversas que apenas focar em humanos exterminando zumbis.                          
    A série possui dois volumes e 41 capítulos, e fui publicada pela Editora Arrow e Editora Caliber.

Marvel Zombies
Está é uma série para aquelas pessoas que sempre se questionam sobre a possiblidade de um apocalipse zumbi. E além desse questionamento imaginam tudo o que poderia acontecer, e indo além o que poderia acontecer até seus os seres mais poderosos do universo Marvel fossem infectados...                 
A HQ começa no meio de uma batalha épica de todos os maiores super-heróis da editora contra Magneto. A diferença é que o mutante Mestre do Magnetismo é o único que permanece normal ali. Todos os demais foram transformados em zumbis e são consumidos por uma fome voraz por carne humana. Mas quais as chances de um único herói contra uma horda de mortos-vivos superpoderosos que, além de tudo, continuam inteligentes e determinados? Mais curioso ainda é o fato de que a trama desse primeiro volume se concentra mais nos problemas dos desmortos - a fome, a putrefação, os sentimentos - que na aventura e necessidade de erradicação da ameaça.
Hq finalizada e conta com 25 episódios.



                                                                      XXXombies
Agora talvez a mais estranha e pouco conhecida hq sobre zumbis, uma história engraçada e criativa.                       

O conceito de XXXombies surgiu de uma conversa entre Remender e Tony Moore (desenhista e co-criador de Os Mortos-Vivos), que é o responsável pelas capas da série. A idéia parecia ridícula a princípio, mas depois, quando Remender conversou com Dwyer, tomou forma: a história suprema sobre zumbis, ágil, divertida e verdadeiramente repugnante.                         

             Falando em repugnante, o adjetivo serve bem para descrever a trama de XXXombies. O ano é 1978, e a indústria pornô norte-americana é uma das maiores do mundo. O produtor Wong Lung e o ator Jeremy Ronald conseguem contratar os maiores astros do cinema adulto para filmar cinco produções de uma só vez, em um fim de semana. Os planos vão por água abaixo quando eles chegam à locação e descobrem que Los Angeles foi tomada por zumbis.    
Devendo grandes quantidades de dinheiro à Máfia, Wong imediatamente arma um plano para ganhar dinheiro fácil – usar estrelas pornôs zumbis em seus filmes. “Boa iluminação e maquiagem fazem milagres”, esclarece Remender. 
 Está completa e possui quatro capítulos.




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